Em novembro de 2010, após muita conversa com o Wilson, os professores do Vitor, o neuropediatra doutor Sérgio, colegas e um monte de gente, decidi que era hora de procurar uma escola regular de educação infantil para o Vitor iniciar o maternal II em 2011.
Andei por várias escolas, conversei com algumas coordenadoras, ouvi um monte de gente que mesmo se dizendo adepto de uma pedagogia inclusiva, não demonstrava nenhum conforto em receber um aluno com qualquer tipo de transtorno. Foi um momento de grande angústia, mas segui firme, descobri a escola Maxwell onde após conversar com a coordenadora e apresentar as principais dificuldades do Vitor, percebi que a escola estava disposta a recebê-lo, observá-lo e só então julgá-lo.
Matriculei meu filho e desde então tenho tido grandes momentos de insônia, pois mesmo sabendo que o Vitor precisa muito de estímulos e socialização, acredito que ele sofrerá e temo não encontrar na equipe pedagógica o apoio que meu menino precisa. Tenho conversado muito com ele, falo que ele vai para uma linda escolinha, terá amiguinhos, música, DVD, parquinho e uma tia que “ama muito ele.” Sinto que ele está assimilando bem a novidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário