domingo, 27 de maio de 2012

* Mãe conserta tudo.

Hoje cedo minha irmã postou essa tira no facebook. Adorei quando vi, pura verdade.
Até alguns anos atrás (quando eu ainda não era mãe) eu acreditava que não tinha muitos dons, não sabia fazer nada bonito, consertar nada, criar nada e resolver qualquer coisa então, era um problema.
Passados os anos, aprendi com meus filhos que a vida só é dura pra quem é mole.
Hoje, eu só não tenho os diplomas, mais se experiência valer, lá vai alguns dos títulos que conquistei na prática (com estágios diários, sem folga ou remuneração financeira).
  •   Mestre em relações humanas.
  •   Especialista em análise comportamental.
  •  Graduada em Educação Física com especialização em educação infantil ( esse eu tenho mesmo).
  •   Pós graduada em enfermagem (com especialização em pediatria).
E até acho que tenho mais títulos, mais minha "modéstia" me faz parar por aqui.

"Muito obrigada meu Deus, por ter me deixado ser mãe e por estar me ensinando a consertar." 

quarta-feira, 23 de maio de 2012

* Doces vitórias.

Momento de alegria na apresentação do dia das mães.

Tenho passado bons dias, graças a Deus!
O Vitor tem se comportado melhor em nossos passeios e tem aceitado (finalmente) provar outros alimentos. Agora ele pede para ir à pizzaria, coisa que até pouco tempo atrás eu nem imaginava que aconteceria, tamanha a rejeição que ele tinha em provar alimentos diferentes.
Percebo avanços também na sua linguagem. Percebo que ele conversa com seus colegas e me  relata fatos ocorridos na escola.
Por falar em escola, sua adaptação está com notáveis progressos. Tenho recebido elogios por parte da professora e sempre que vou buscá-lo, vejo ele feliz, brincando com as outras crianças.
Ainda tem resistência em ir a lugares agitados ou com pessoas desconhecidas, porém as birras tem diminuido.
A presença do seu querido irmão Rafael tem ajudado a superar o medo de entrar em certos lugares. Que sorte a do Vitor, ter um irmão tão paciente e amável. Que sorte a minha, ter dois filhos tão diferentes e igualmente especiais.
Apesar de todos aos avanços apresentados, é interessante ver a necessidade que ele tem de estar um pouco sozinho, cercado pelos seus brinquedos, criando suas brincadeiras e organizando cuidadosamente seus carrinhos em intermináveis filas.
E assim vamos caminhando. O Vitor está aos poucos desvendando este admirável mundo novo e eu, entre angústias e vitórias, vou  me encantando com as suas descobertas.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

* Mães desnecessárias.

Hoje cedo quando abri meu email me deparei com uma linda mensagem enviada pela minha cunhada Renata.  Percebi que a mensagem fala exatamente do que eu quero para os meus filhos: Asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar.

MÃES DESNECESSÁRIAS
                                               Dalai Lama

A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar
do tempo. Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e
ela sempre me soou estranha. Chegou a hora de reprimir de vez o
impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa,
protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha
hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta para
controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da
frase, hoje absolutamente clara.
Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.
Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que
significa isso.
Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de
mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos,
como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos,
confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas
escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros
também. A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão
umbilical. A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os
dois lados, mãe e filho.
Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse
vínculo não pára de se transformar ao longo da vida. Até o dia em
que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e
recomeçam o ciclo. O que eles precisam é ter certeza de que estamos
lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no
fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o
conforto nas horas difíceis.
Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres. Esse é o
maior desafio e a principal missão.
Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em porto
seguro para quando eles decidirem atracar.
"Dê a quem você Ama :
- Asas para voar...
- Raízes para voltar...
- Motivos para ficar... "

domingo, 6 de maio de 2012

* Quanta vitória !!!

Almoço com a  família na ABRACI. Quanta vitória!

Ontem teve uma galinhada na ABRACI ( Associação BRasileira de Autismo, Comportamento e Intervenção), onde o Vitor é atendido. 
Eu estava preocupada em levá-lo, pois ele ainda não se adaptou com a nova sede e sempre que ele é atendido, acabo tendo dificuldades para fazê-lo entrar sem tanto chilique. Fiquei com medo dele pensar que seria atendido e não querer entrar, afinal estava cheio de gente.
Eu e meu marido convidamos boa parte da nossa família e alguns amigos também, o que foi realmente uma ÓTIMA ideia, pois no começo ele demonstrou receio em entrar mais quando foi vendo as pessoas que ele conhece, foi se acalmando e deu tudo certo. Aliás, deu mais do que certo, pois ele curtiu bastante. Brincou e não ficou com aquela carinha aflita que só quem o conhece sabe como é.
Minha alegria foi ainda maior, porque ao final do almoço ele foi passear no parque com seus tios e primos. E vendo as fotos, tenho certeza que ele adorou esse dia.

Maravilhoso passeio com o irmão, os tios e as primas.