25 de agosto de 2016
Hoje teve reunião de pais na escola do Vitor. Junto comigo, tinha um bocado de pais aguardando a reunião. Pontualmente, naquela classe de integração de terceiro ano, a professora dá início à reunião coletiva entregando para cada responsável presente um envelope com algumas atividades que os alunos foram desenvolvendo ao longo do bimestre. Do lado de fora do envelope tinha um texto lindo copiado pelos alunos e um desenho bem colorido. Recebo o envelope do meu filho e ao meu lado vejo uma mãe com o envelope do seu filho nas mãos reclamando pro garoto da letra sem capricho com que ele tinha escrito o texto e do desenho que segundo a mãe, poderia ter ficado melhor. Percebo que a tal letra do tal garoto ao lado é claramente beeeeemmmm mais bonita e legível que a do meu filho e o desenho então, seria até injusto comparar. Mesmo assim, seguro aquele envelope como quem segura um troféu, desejando que meu filho estivesse ali comigo para agarrar ele e disparar uma série de elogios porque a letra podia até não ser bela e o desenho confuso, mas eu sei o que caminhamos para que ele chegasse naquele nível. Sim! O meu filho não tem a melhor letra, não pinta como um artista, não é o melhor aluno da escola, não é o que termina primeiro, não é o que não tem dificuldades (pelo contrário), não é o mais quietinho (nem o mais terrível). Tudo isso se passando pela minha cabeça e eu ainda nem tinha aberto o envelope. Fui abrindo devagar (pra não amassar) e me deliciando com aquele bocado de tarefa onde claramente eu via os avanços dele. Muitas foram feitas com intervenção da professora e outras ele fez sozinho, do jeito dele, com a tal letra feia e os desenhos quase abstratos. Me orgulhei de cada uma daquelas folhas. fiquei esperando a minha vez de conversar com a professora, e quando chegou a minha vez, ela docemente foi me contando os avanços do meu filho, falando dos progressos e do que ele ainda precisava progredir. Sim! Tenho um filho que precisa progredir e isso é maravilhoso! Meu filho não é perfeito, ô Glória! Independente da sua condição de autista, ele é um ESTUDANTE,assim como os outros. Cheio de limitações e de talentos assim como qualquer criança. Hoje eu resolvi compartilhar isso, ando meio cansada de tanta super-mãe criando super-filhos. Por aqui, temos uma mãe e um filho em construção e tenho um orgulho danado das nossas imperfeições.
Hoje teve reunião de pais na escola do Vitor. Junto comigo, tinha um bocado de pais aguardando a reunião. Pontualmente, naquela classe de integração de terceiro ano, a professora dá início à reunião coletiva entregando para cada responsável presente um envelope com algumas atividades que os alunos foram desenvolvendo ao longo do bimestre. Do lado de fora do envelope tinha um texto lindo copiado pelos alunos e um desenho bem colorido. Recebo o envelope do meu filho e ao meu lado vejo uma mãe com o envelope do seu filho nas mãos reclamando pro garoto da letra sem capricho com que ele tinha escrito o texto e do desenho que segundo a mãe, poderia ter ficado melhor. Percebo que a tal letra do tal garoto ao lado é claramente beeeeemmmm mais bonita e legível que a do meu filho e o desenho então, seria até injusto comparar. Mesmo assim, seguro aquele envelope como quem segura um troféu, desejando que meu filho estivesse ali comigo para agarrar ele e disparar uma série de elogios porque a letra podia até não ser bela e o desenho confuso, mas eu sei o que caminhamos para que ele chegasse naquele nível. Sim! O meu filho não tem a melhor letra, não pinta como um artista, não é o melhor aluno da escola, não é o que termina primeiro, não é o que não tem dificuldades (pelo contrário), não é o mais quietinho (nem o mais terrível). Tudo isso se passando pela minha cabeça e eu ainda nem tinha aberto o envelope. Fui abrindo devagar (pra não amassar) e me deliciando com aquele bocado de tarefa onde claramente eu via os avanços dele. Muitas foram feitas com intervenção da professora e outras ele fez sozinho, do jeito dele, com a tal letra feia e os desenhos quase abstratos. Me orgulhei de cada uma daquelas folhas. fiquei esperando a minha vez de conversar com a professora, e quando chegou a minha vez, ela docemente foi me contando os avanços do meu filho, falando dos progressos e do que ele ainda precisava progredir. Sim! Tenho um filho que precisa progredir e isso é maravilhoso! Meu filho não é perfeito, ô Glória! Independente da sua condição de autista, ele é um ESTUDANTE,assim como os outros. Cheio de limitações e de talentos assim como qualquer criança. Hoje eu resolvi compartilhar isso, ando meio cansada de tanta super-mãe criando super-filhos. Por aqui, temos uma mãe e um filho em construção e tenho um orgulho danado das nossas imperfeições.