Tem um tempinho que eu não posto nada aqui!
Bom, foram meses de subidas e descidas (Graças a Deus mais subidas que descidas).
Também seria chato se fosse sempre tudo igual. As vezes, nos momentos mais difíceis acabo pegando impulso, porque no caso de nós que temos a responsabilidade de estimular nossos filhos, o momento de "pegar impulso" seja mais complicado, pois afinal, preciso pegar impulso com um garotão agarrado em meus braços, pois o impulso é nosso. Loucura isso (alguns entenderão,eu acho).
Tenho cortado um dobrado com a alimentação do Vitor, por favor, não quero ser grosseira, mais não preciso de mais nenhuma sugestão do que fazer para o Vitor deixar de ser tão absurdamente restritivo, já recebi dicas demais e tentado sem muito sucesso acrescentar verduras, frutinhas e mais um bocado de coisinhas saudáveis na alimentação do meu pequeno gigante. Mais caramba! Como é difícil!
Na escola as coisas vão indo bem! Ele gosta de ir, tem interagido com os colegas e realizado as tarefas com independência. Uau! Pra quem acompanha as postagens sabe que esse é um momento muito esperado.
O acompanhamento pedagógico é necessário e até mesmo essencial pois ele continua não aceitando a ideia de que além de mãe eu posso ajudá-lo nas tarefas de casa e dificilmente aceita realizar os deveres com a minha ajuda, pra ele eu sou mãe e ponto final. Já com a pedagoga que o acompanha ele nem parece o mesmo, faz tudo que é proposto.
Vez ou outra ainda me deparo com uma daquelas birras dignas de Oscar, que me deixam louca das vida, mais que estamos contornando e que acredito em breve serão extintas.
Passeios a lugares diversos continuam sendo meu maior investimento na socialização dele. As vezes cansada, e ainda aguentando as frequentes "rabugentices" dele, mais sei que estar com ele em lugares diversos foi fundamental para que ele estivesse socializado como está agora. Aliás, quem acompanhou o início do blog e as minhas angústias com a dificuldade de sair de casa com esse garotinho sabe do que eu estou falando.
E quando eu digo que passear com um autista é terapia, ainda tem gente que não entende! Gente, os passeios que faço, vão de Shopping a sacolão. Durante os últimos anos, tiveram (muitos) lugares que eu mal entrei ou nem entrei e tive que sair por conta do comportamento dele, mais as coisas estão melhorando.
Sei que existem crianças com o comprometimento bem maior que meu garoto, embora ache que grau de comprometimento não deve ser usado como empecilho para não se motivar um filho, muito pelo contrário. Dia desses, estava com o Vitor em um teatrinho no Shopping e do lado tinha uma mãezinha com uma garotinha cadeirante, se alimentando e respirando por sonda. Ela estava ali sentada no chão do lado da cadeira da filha e eu vi como sou mole e como tenho que continuar oferecendo estímulos e socialização para o meu menino.
Sei que existem crianças com o comprometimento bem maior que meu garoto, embora ache que grau de comprometimento não deve ser usado como empecilho para não se motivar um filho, muito pelo contrário. Dia desses, estava com o Vitor em um teatrinho no Shopping e do lado tinha uma mãezinha com uma garotinha cadeirante, se alimentando e respirando por sonda. Ela estava ali sentada no chão do lado da cadeira da filha e eu vi como sou mole e como tenho que continuar oferecendo estímulos e socialização para o meu menino.
Hoje eu sei bem que uma rotina de atividades saudáveis é infinitamente mais proveitosa para o desenvolvimento do meu filho do que simplesmente tentar moderar o comportamento dele com remédios fortíssimos.
E vamos em frente! nessa caminhada tão cheia de descobertas, angústias, aflições e também encantamentos que o autismo tem me proporcionado.
Postagens sempre motivadoras.
ResponderExcluir