domingo, 14 de julho de 2013

- Mãe, vem me amar!!!

 
A "vitória" da semana aqui em casa é a nova tirada do Vitor: - Mãe, vem me amar!!!
Acontece várias vezes por dia. Basta ele ficar um tempinho sozinho, na hora que ele acorda ou quando eu chego em casa, ele logo grita: Mãe, vem me amar!!!
Lembro que quando ele era menor, eu ficava tentando pegá-lo no colo mesmo contra a sua vontade, ai eu segurava forte enquanto ele se debatia tentando a todo custo sair do meu colo e ficava repetindo no seu ouvido: - Me deixa te amar! Me deixa te amar! 
O tempo passou, e o Vitor foi adquirindo confiança, acho que ele realmente entende que pode contar comigo, que eu tenho muito amor pra ele.
Adoro ouvir o Vitor me pedindo carinho, adoro ouvir suas gargalhadas quando eu cheiro seu pescoço ou mordo seu dedão do pé. Adoro sentir que ele fica feliz ao receber meu carinho. Parece pouco contar a história de um filho que quer carinho da mamãe, mais eu sei o valor que isso tem, pois sei como foi difícil chegar até aqui.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

* Perigo na pista.

Hoje de tarde levei um susto terrível, um dos maiores que o Vitor já me deu.
Estavamos brincando na rua, aproveitando as férias, o Rafael(meu filho mais velho) estava andando de bicicleta e o Vitor correndo com o seu patinete. A rua estava tranquila e eu estava sentada de olho nos dois.
Em uma fração de segundos, que por mais que eu tente não entendo como foi, passou um carro(que por sorte estava na velocidade da via). O Vitor estava do outro lado, quando eu vi o carro vindo, olhei para ele e gritei:- Vitor, não atravessa!!!
Ele ficou quieto, me olhou e eu acreditei que ele tinha entendido que estava passando um carro. Fiquei parada em pé olhando pra ele enquanto o carro passava e de repente, no momento que o carro estava absurdamente próximo, o Vitor correu bem na frente do carro, me deixando tão tensa que não conseguia nem falar.
Desesperadamente gritei para o motorista e ele me olhou com uma cara horrorosa, freando a menos de 2 metros de distância do Vitor que por sua vez ficou muito nervoso, gritando e chorando sem parar. Naquele momento não tinha nem como eu explicar para o motorista o que estava acontecendo, então agarrei o Vitor e corri pra dentro de casa, triste, desesperada e muito, muito alviada por ele estar bem, sem nenhum arranhão, graças a Deus.