sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

* Brincando de escolinha nas férias.


Quem tem em casa um garotinho ou garotinha Asperger como  eu, sabe bem que nem só porque as férias chegaram, podemos nos dar o luxo de parar. Meu filho Vitor no próximo ano estará no primeiro ano e espero em Deus que ele seja alfabetizado. Para isso, um pouquinho de estímulo diário só ajuda. Meia hora por dia realizando atividades pedagógicas não tira o mérito dele estar de férias. A algum tempo atrás, era bem complicado manter esse garotinho sentado e concentrado nas tarefas, agora, já fica 30 minutos em atividade. Espero aumentar mais um pouquinho esse tempo antes do início das aulas.
O mais importante ele tem: Vontade de aprender.
Nas férias, brincamos, passeamos, nos divertimos muito e também estudamos um pouquinho por dia.
 
 
 

domingo, 22 de dezembro de 2013

* E o menino se formou!

 
...e se passaram 4 anos desde que o Vitor começou sua jornada na escola!
 
 Primeiro, um ano na estimulação precoce onde ele começou a receber atendimento logo que saiu o diagnóstico de Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, aos dois anos e meio. Foi lá que ele começou a se socializar com outras pessoas, e como foi difícil! Foi um ano de grandes esforços para que o Vitor aceitasse estar com outras crianças e aceitar a rotina de uma escola.
Depois, mais três anos na Educação Infantil. Foram momentos de grande tensão. A luta para que o Vitor aceitasse entrar na escola sem chiliques durou 2 anos e meio, agora, essa dificuldade está totalmente superada. Sendo um garoto altamente sensível, ele precisou se sentir querido, e quando isso foi acontecendo, ele foi se deixando seduzir pelo encantamento da rotina na educação infantil. A escola por sua vez, se preocupou em oferecer uma rotina para que ele se sentisse seguro.
Aos poucos, ele foi se integrando, começou a querer participar das atividades, com o apoio do atendimento psicopedagógico que recebe dentro e fora da escola , tem realizado as atividades sem adaptações e com cada vez mais interesse.
Agora começa novamente o frio na minha barriga, vai iniciar uma nova fase, a alfabetização deve acontecer no próximo ano, e o Vitor está cada dia mais envolvido pelo som das letras e soletração de palavras. No fundo, sei que vai dar tudo certo, pois esse garotinho tem o dom especial de me fazer acreditar no impossível. E que venha o novo ano, e que traga muitos momentos de superação e vitórias!

domingo, 17 de novembro de 2013

* Passeio de Metrô.

Vitor realizou um sonho!

Foi passear de Metrô com o tio Agnaldo. Ele sempre quis fazer isso mais eu ainda não tinha me animado, ainda bem que tenho a ajuda de gente bacana que topa tudo pra alegrar esse garotinho. 
Acho que o dia foi perfeito para esse passeio, sábado o metrô aqui de Brasília fica bem vazio e o Vitor pode experimentar inúmeras sensações. 
Quando ele voltou, era só alegria. Disse que foi legal mais não quis contar nada sobre a novidade. Bom, acho que as fotos descrevem bem a alegria dele.



sexta-feira, 15 de novembro de 2013

*A primeira vez a gente nunca esquece!

Foi hoje! 
Vitor e o Papai Noel
                                                                  
Depois de seis anos tentando exaustivamente todos os natais, hoje enquanto passeava no Shopping, o Vitor disse pra mim e para o pai dele que queria ver o Papai Noel. 
Eu e o Wilson ficamos até tensos com essa novidade, mais fomos lá levar ele para tirar a foto que esperamos tirar desde que ele era pequenininho. E sem nenhum problema, sorridente e cheio de charme ele foi, sentou e ainda fez pose para a foto.
E quando estávamos indo embora, eu disse pra ele:
- Que legal filho, você ganhou um pirulito do Papai Noel!!!
Ele, com a resposta na ponta da língua, disse:
-Eu não quero pirulito, quero é um presente.
Momento maravilhoso que eu e o pai dele podemos vivenciar. Mais uma grande, enorme vitória do nosso Vitorioso.
Essa semana o Vitor pegou meu celular e ficou de olho na foto que eu tirei do Rafael ( meu filhão) com o Papai Noel no início da semana, tenho certeza que os exemplos do irmão ajudam o Vitor a superar suas dificuldades.

Rafael e o Papai Noel

Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Eclesiastes 3:1

* Aula de natação.


Essa semana eu fiquei de atestado médico e pude ir ver os  meninos na natação (Rafael e Vítor). Muito bom pois quem sempre vai com eles é a minha mãe, porque a natação é no horário que eu estou no trabalho. Pude ver grandes progressos dos meninos e no caso do Vítor, pude ver como ele tem se desenvolvido e interagido bem desde que iniciamos essa atividade com ele.
Claro que o professor dele (Guilherme) tem seus méritos, é atencioso e compreensivo e colabora para que ele interaja com as outras crianças.
Percebi que o Vitor está conseguindo observar os comandos do professor e executar com muito empenho. As vezes ele se cansa e pede pra ir ao banheiro, sei bem que essa é só uma forma dele relaxar um pouquinho, assim como ele também pede para ir ao banheiro na escola sempre que esta cansado de realizar as atividades. Ele sai, vai ao banheiro, bebe água e corre um pouquinho, depois volta pra continuar. 
Indico para todas as crianças, natação é um esporte completo que tem trazido grandes benefícios para os meus dois meninos.

                                      

domingo, 13 de outubro de 2013

* O dia das crianças 2013


Dia das crianças comemorado exaustivamente por esse garotinho lindo. Em casa, brincou muito com seus muitos carrinhos e trenzinhos, do seu jeito todo particular, montou suas brincadeiras e se divertiu muito. Almoçou churrasco do vovô Antônio (seu prato favorito), aliás, vale a pena ressaltar aqui que o Vitor come MUITO churrasco, aliás ele come MUITO poucas coisas (churrasco, batata-frita e refrigerante), o restante ainda precisa de muita insistência para que ele prove.
De tarde, teve festa para as crianças na Associação Brasileira de Autismo, Comportamento e Intervenção (ABRACI) onde ele é atendido, e ele curtiu muito. Aliás, ele está com grandes progressos quanto a interação com outras crianças.
De noite, foi assistir seu filme favorito (Carros 2) na casa do seu tio Agnaldo.
É uma delícia ver esse garotinho se divertir tanto, aproveitando o melhor de cada coisa.

domingo, 15 de setembro de 2013

* Ah! teu olhar!


"Teu olhar, Ah! teu olhar, em silêncio falou mais de mil palavras.
E se mostrou um mundo cheio de carinho e de paixão 
e um sorriso teu mandou embora a solidão..."
José Augusto - Bate coração

* A essência da inclusão.

Tem um tempinho que já não posto nada aqui no blog, graças a Deus está tudo bem e estamos caminhando para que o Vitor tenha cada dia mais vitórias. 

Na escola as coisas melhoraram muito desde que a querida professora Érica assumiu a turma, afinal, foram 4 professoras em três meses de aula e essa mudança de rotina deixou o Vitor bem prejudicado, sem confiança e também sem motivação. Mas ai chegou a resposta das minhas orações, a professora Érica, e fica fácil pra quem lê ou escuta essa história imaginar que essa professora deve ser um modelo de inclusão, que abraça a causa e protege meu filho. 
Leve engano meu caro, essa pessoa é especial não pela inclusão que ela aprendeu a ter nos bancos da faculdade de pedagogia ou em cursos e palestras, ela é especial pois tem o coração inclusivo, ela acredita verdadeiramente na inclusão, as vezes acho que ela acredita bem mais que eu.
Não poupou nada do Vitor, simplesmente acreditou. Reduziu as atividades adaptadas e estimulou ele a fazer as tarefas e interagir, e desde então,  ele tem se superado a cada dia. 
Dançou lindamente na festa julina e na apresentação do dia dos pais. Chega em casa e me diz sorrindo que brincou com os amiguinhos da escola. Faz com independência as tarefas em sala de aula (sem muito capricho é verdade). Fica eufórico quando sabe que terá passeio na escola. Na última semana, a coordenação da escola me disse que ele é praticamente o líder da torcida da equipe dele na gincana, tamanha euforia e envolvimento.
Lembro que no dia da festa julina, eu estava tensa (como sempre), morrendo de medo que ele ficasse nervoso e não participasse da apresentação e ficava vendo ele ali na concentração junto com as outras crianças razoavelmente tranquilo enquanto a professora  pouco olhava para ele. Na hora da apresentação então, ela nem ficou perto dele, e eu tensa, morrendo de medo enquanto ele dançava lindamente de parzinho com uma amiguinha linda. Passou a festa e eu fui falar com a professora Érica sobre a minha agonia de vê-lo ali sem ninguém ao lado e sabe o que ela me disse?
Pois bem, sem nenhuma cerimônia ela olhou pra mim e disse que não tinha nenhum motivo para se preocupar com a apresentação dele, afinal ele tinha ensaiado com muito interesse e estava preparado para fazer a apresentação, então ela estava preocupada e precisava de dar atenção para alguns outros coleguinhas que não estavam tão seguros. E eu, que sempre lutei tanto pela inclusão, devorando leis, pesquisando métodos, vi que ali estava a essência da inclusão. Não no saber, mais no acreditar.
Agora, aquele menino que por 2 anos e meio entrou na escola chorando, agarrado na minha roupa e sempre pela porta da lateral, pois não queria ver as outras pessoas, esse mesmo menininho, vai à escola sem nenhuma resistência, e quando chega na sala, dá um abraço acanhado em sua professora, que sempre o espera com um sorriso e um abraço. Então ele me dá tchau e inicia mais um dia de descobertas.

Vitor e a professora Érica.

"A verdadeira inclusão não se aprende em bancos de faculdades, cursos ou leis. Ela é essencialmente espontânea, vem de dentro e transforma o que está fora naturalmente."
Flávia Virginia

domingo, 14 de julho de 2013

- Mãe, vem me amar!!!

 
A "vitória" da semana aqui em casa é a nova tirada do Vitor: - Mãe, vem me amar!!!
Acontece várias vezes por dia. Basta ele ficar um tempinho sozinho, na hora que ele acorda ou quando eu chego em casa, ele logo grita: Mãe, vem me amar!!!
Lembro que quando ele era menor, eu ficava tentando pegá-lo no colo mesmo contra a sua vontade, ai eu segurava forte enquanto ele se debatia tentando a todo custo sair do meu colo e ficava repetindo no seu ouvido: - Me deixa te amar! Me deixa te amar! 
O tempo passou, e o Vitor foi adquirindo confiança, acho que ele realmente entende que pode contar comigo, que eu tenho muito amor pra ele.
Adoro ouvir o Vitor me pedindo carinho, adoro ouvir suas gargalhadas quando eu cheiro seu pescoço ou mordo seu dedão do pé. Adoro sentir que ele fica feliz ao receber meu carinho. Parece pouco contar a história de um filho que quer carinho da mamãe, mais eu sei o valor que isso tem, pois sei como foi difícil chegar até aqui.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

* Perigo na pista.

Hoje de tarde levei um susto terrível, um dos maiores que o Vitor já me deu.
Estavamos brincando na rua, aproveitando as férias, o Rafael(meu filho mais velho) estava andando de bicicleta e o Vitor correndo com o seu patinete. A rua estava tranquila e eu estava sentada de olho nos dois.
Em uma fração de segundos, que por mais que eu tente não entendo como foi, passou um carro(que por sorte estava na velocidade da via). O Vitor estava do outro lado, quando eu vi o carro vindo, olhei para ele e gritei:- Vitor, não atravessa!!!
Ele ficou quieto, me olhou e eu acreditei que ele tinha entendido que estava passando um carro. Fiquei parada em pé olhando pra ele enquanto o carro passava e de repente, no momento que o carro estava absurdamente próximo, o Vitor correu bem na frente do carro, me deixando tão tensa que não conseguia nem falar.
Desesperadamente gritei para o motorista e ele me olhou com uma cara horrorosa, freando a menos de 2 metros de distância do Vitor que por sua vez ficou muito nervoso, gritando e chorando sem parar. Naquele momento não tinha nem como eu explicar para o motorista o que estava acontecendo, então agarrei o Vitor e corri pra dentro de casa, triste, desesperada e muito, muito alviada por ele estar bem, sem nenhum arranhão, graças a Deus.

domingo, 30 de junho de 2013

* 6 aninhos do Vitinho.


Hoje é dia de comemorar os 6 aninhos do meu anjinho azul, meu filho Vitor. Um menino maravilhoso que alegra e cativa o coração de quem tem a alegria de conviver com ele. Presente maravilhoso que Deus me deu. Meu grande exemplo de superação, um menino, um guerreiro, um grande VITORIOSO. 
Te amo príncipe!

domingo, 2 de junho de 2013

* Vitor e os deveres de casa.

Quando começou esse ano letivo, iniciou junto com ele uma verdadeira batalha para que eu conseguisse ajudar o Vitor a fazer os deveres de casa. Apesar de ele estar no jardim de infância, tem dever de casa quase diariamente. Acho até bom, mais estava mesmo bem difícil fazer ele cuprir essa rotina.
Apesar de entender os comandos dos exercícios (ele me explicava direitinho tudo o que deveria ser feito), mais na hora de "botar a mão na massa", eu percebia claramente que a coordenação motora dele não estava de acordo com o esperado para crianças da mesma idade e eu acabava sempre me chateando ao ver sua  frustração por não conseguir realizar as tarefas com o mínimo de capricho.
Fui aconselhada pela médica do Vitor a procurar um acompanhamento psicopedagágico, pois ele já não estava mais querendo fazer as atividades nem em casa e nem na escola e também não aceitava mais a minha ajuda.
Fazem dois meses que o Vitor está recebendo acompanhamento pedagógico 3 vezes por semana por uma hora e meia. Tem sido uma experiênca maravilhosa, percebo meu filho muito mais motivado e interessado em fazer os deveres escolares. Lá, ele faz exercícios de estimulação da coordenação motora fina, recorte, colagem, pintura, alinhavo e recebe auxílio para fazer (sozinho) os deveres de casa e de quebra está se socializando muito bem tanto com os professores como com as outras crianças. A equipe que faz o acompanhamento escolar sempre me conta os progressos dele e na escola, a professora tem dito que ele está bem.
Hoje, fui ajudá-lo terminar uma atividade que estava incompleta e fiquei muito feliz e emocionada de vê-lo fazer o exercício sozinho, todo interessado em acertar, ficou olhando para mim esperando os elogios. Eu, claro, fiz a maior festa.
Do seu jeito, no seu ritmo, meu filho vai alcançando cada dia novas vitórias.
 
Quem for de Brasília e tiver interesse em conhecer a equipe que realiza o atendimento psicopedagógico com o meu filho Vitor, entre em contato por mensagem ou e-mail que eu indico.

* Como escolher atividades para crianças com Síndrome de Asperger.

 
 Crianças com síndrome de Asperger gostam de se focar apenas em uma ou duas coisas que lhe interessam e excluem todo o resto. Jogos divertidos e atividades que façam-nas interagir com o mundo podem ajudar a compensar essa tendência. Naturalmente, cada criança joga de forma diferente, mas aqui estão algumas sugestões.
 
1. Vá ao parque. Exercícios são uma grande forma das crianças desabafarem. Playgrounds melhoram as habilidades motoras além das crianças se divertirem nos carrosséis, escorregadores e no balanços.
 
2. Assista televisão ou filmes juntos e fale sobre os personagens. Você pode explicar o uso do sarcasmo em uma comédia ou explicar porque alguém chora em um drama. Isso pode funcionar como um tutorial que ajudará o seu filho no dia a dia.
 
3. Mantenha quebra-cabeças por perto. Crianças com síndrome de Asperger precisam desenvolver suas habilidade espaciais. Quebra-cabeças ou formatos de qualquer tipo são uma maneira divertida de fazer com que as crianças trabalhem com as mãos e pensem como encaixar as peças juntas.
 
4. Jogue jogos de tabuleiro juntos. Isso proporciona interação social da maneira que crianças com Asperger se sentem mais confortáveis. E, como todas as crianças, jogos ajudam as crianças a aprender a lidar com a derrota.
 
5. Cantem juntos. Pesquisas mostram que a música tem um poder importante na socialização em crianças com Asperger. Além disso, como todo mundo, providencia um momento agradável aprendendo novas palavras quando são encaixadas na música.
 
http://www.ehow.com.br/escolher-atividades-criancas-sindrome-asperger-como_4044/

 

quinta-feira, 30 de maio de 2013

* Bom, vamos às novidades!


Tem tempo que não posto nada.

Bom, vamos às novidades!

Graças a Deus o Vitor está muito bem, no final do mês de março fomos consultar com a psiquiatra pediatra Doutora Rosa Horita que fez ajustes na medicação e desde então as coisas andam bem tranquilas por aqui.
Outra novidade é que o Vitor iniciou atendimento psicopedagógico três vezes por semana por uma hora e meia. Achei que era hora de procurar essa ajuda, pois ele estava relutando muito em realizar as tarefas tanto na escola como em casa, lá ele tem atividades para estimular a coordenação motora, fazer os deveres de casa e de quebra é um ótimo lugar para se socializar (já fez até alguns amiguinhos e adora os professores).
Continua recebendo atendimento semanal com a psicóloga Quênia Guedes na ABRACI (Associação Brasileira de Autismo Comportamento e Intervenção), onde é estimulado com o ABA (Análise do Comportamento Aplicada). 
Vai para a natação duas vezes por semana e tem tido grandes progressos (vez ou outra, alguma queixa do professor, mais também tem elogios).
Na escola, as coisas melhoraram bastante esse mês, pois ouve troca de professora e ele voltou a ser aluno da querida professora Érica que já conhece bem esse rapazinho e acredita que ele é capaz.
Em casa, percebo mair interação dele com o irmão Rafael, também já não está  tão seletivo com os alimentos, aos poucos está aceitando provar novidades.
E assim vamos caminhando, um tropeço aqui e um pulinho ali, algumas angústias, grandes vitórias...

quarta-feira, 17 de abril de 2013

* Video: Mensagem aos professores de crianças autistas.

Achei esse vídeo o máximo. Simples e verdadeiro assim como o coração do meu Vitor e de tantos anjinhos Autistas/Aspergers que eu tenho a alegria de conhecer. Vale muito a pena parar um pouquinho e curtir.
 
 

quarta-feira, 10 de abril de 2013

* Momento de magia.

 
Gosto de compartilhar bons momentos com o Vitor. Tem época que "chove" motivos para compartilhar vitórias e tem épocas que é preciso ter mais calma, esperar, e reconhecer pequenas vitórias em meio a muitas dificuldades.
Tem momentos que o coração aperta, dá vontade de deixar tudo pra lá e ver o que vai dar, mais de repente sinto a mão de Deus me dando força e me animando para continuar lutando, para ver meu filho alcançando vitórias, crescendo, sendo feliz.
No sábado passado, por alguns minutos, vivi um momento de grande alegria, ao ver o Vitor levantar o dedo e ser escolhido para participar de um show de mágica lá na ABRACI-DF (abracidf.blogspot.com), na tarde de lazer em comemoração a Semana de Conscientização do Autismo. 
Na hora que o mágico chamou o Vitor para participar do espetáculo, meu coração disparou, fiquei ali olhando com um medo danado dele se assustar ou ficar nervoso, mais que nada, ele era só alegria, participou do show de mágica com muito interesse e obedecendo todos os comandos do mágico.
Eu vivi aquele momento mágico com toda a plenitude que ele merecia. Pode parecer coisa pouca, mais aquele momento "simples"encheu o meu coraçao de uma energia imensa, alegria que compartilho com todos e que poucos poderão compreender.

sábado, 30 de março de 2013

* Dicas de socialização para pessoas com Asperger.


Fonte: Espaço Autista, criado por (portadora da Síndrome de Asperger e estudante de Direito – UNI-RN).
Fonte: http://autism.lovetoknow.com/Socialization_Tips_for_People_with_Aspergers
Os aspies frequentemente desenvolvem interesses limitados e raramente rotinas. Eles podem ter diferenças de fala e linguagem, como falar muito formal ou em um tom monótono. Muitos são desajeitados e descoordenados. No entanto, a socialização é muitas vezes o desafio mais difícil.
Podem ter problemas ao usar e entender a comunicação não-verbal. Isso inclui o uso de gestos, expressões faciais e linguagem corporal. Além disso, eles podem ter comportamentos socialmente inadequados, que os restringem severamente de terem relacionamentos bem sucedidos com os pares. Para melhorar estas situações, indivíduos com síndrome de Asperger precisam aprender métodos de enfrentamento, bem como expandir sua compreensão da socialização.
Os aspies geralmente querem se encaixar e ter relacionamentos com outras pessoas. Eles simplesmente não sabem como fazê-los corretamente. Eles não têm uma compreensão de regras sociais convencionais e muitas vezes parecem sem empatia.
Algumas dicas de socialização para pessoas com Asperger
A fim de melhorar a socialização, as pessoas com SA precisam aprender e se concentrar na socialização intelectualmente. O que pode vir naturalmente para aqueles sem Aspergers ou concentração necessidades autismo por aqueles com a doença.
  • Educação é a chave: Educação é uma parte importante de socialização de Asperger. As crianças pequenas podem ser incapazes de compreender as habilidades de socialização, inicialmente, mas quando ficam mais velhos, eles podem aprender que gestos significam e como interagir com os colegas.
  • Ajuda social profissional: Trabalhar com um psicólogo e conselheiro de ensinar e melhorar as habilidades sociais. Alguns com esta forma de alta de autismo pode aprender a ser social. Terapias muitas vezes ensinar os pacientes a reconhecer Asperger situações-problema em potencial. Além disso, esses profissionais ensinar e praticar estratégias com os pacientes para que eles possam lidar com a maioria das situações.
  • Comunique-se com Fotos: Para ensinar as crianças a ser social, incorporar histórias em imagens em suas vidas diárias. Isso é importante para assuntos difíceis como a partilha e comunicação de sentimentos. As histórias devem comunicar como lidar com a situação.
  • Regras da linguagem social: Trabalhar com um fonoaudiólogo que irá avaliar e oferecer ajuda para as crianças com a linguagem. Mesmo que a criança pode falar perfeitamente, aprendendo linguagem social é muitas vezes necessário. Aprender contato com os olhos de um fonoaudiólogo, por exemplo, é uma habilidade importante.
  • Ajuda a fazer amigos: Na escola e em outras situações sociais, as pessoas com síndrome de Asperger irá funcionar melhor com a ajuda dos pais. Encontre um amigo para o aluno na escola que eles sabem e podem trabalhar. A criança pode, eventualmente, aprender com o amigo como interagir.
Estar Social com Síndrome de Asperger

Talvez as melhores dicas de socialização para pessoas com Aspergers vêm da prática. A única maneira de a criança ou o adulto a aprender como ser social é a participação em inúmeros eventos e passeios.
Crianças com Asperger pode ser social
Estar envolvido em esportes e atividades extracurriculares. Através da prática, as crianças e jovens aprendem a ser socialmente positivo.
Durante os anos de adolescência, namoro é muitas vezes difícil. Incentivar os adolescentes a sair com os amigos e até à data. Pode ter prática, mas eles vão aprender habilidades sociais com cada passeio.
Utilize role-play em casa, antes de qualquer tipo de excursão. Role-play permite que o indivíduo imagem de todos os diferentes cenários que podem acontecer. Então, ensinar estratégias para lidar com situações difíceis.
Incentivar a socialização a partir de uma idade jovem, trazendo outras crianças em casa. Um pai pode dizer: “Veja como Billy tem sua mão estendida? Isso significa que ele quer dizer Olá com um aperto de mão. Apertar sua mão.”
Reduzir a ansiedade para o seu filho sempre que possível. Mantenha o resto de sua vida estruturada e organizada, bem como garantir que o ambiente é positivo e gratificante para eles. Isso permite que eles se concentrem em interações sociais sem preocupação com outras dificuldades.

quinta-feira, 28 de março de 2013

* LEI nº 5.089 DE 25 DE MARÇO DE 2013


* Ajudando o Asperger a vencer a inércia.



A Síndrome de Asperger é uma forma de autismo que se manifesta de forma diferente em cada criança. Muitos têm dificuldade com a organização da linguagem corporal, compreensão e gestão do tempo. Essas características podem fazer com que tenham dificuldade de completar as tarefas na escola e em casa. Os pais e professores podem tornar-se frustrados tentando obter essas crianças em movimento e mantê-los focados. Existem várias estratégias que podem ajudar adultos gerenciar essas características e ajudar as crianças a aprender a superar essa inércia.

Estrutura

Essas crianças precisam de estrutura consistente e horários, mas pistas não deve depender de um relógio. Estabelecer um padrão para os tempos difíceis do dia. Por exemplo, de manhã, a criança deve levantar-se, ao mesmo tempo, o café da manhã, se vestir, pentear e escovar os dentes na mesma ordem a cada manhã. Fornecer uma lista escrita das tarefas e a ordem devem ser concluídas. As crianças mais jovens terão lembretes verbais, tais como, Quando terminar o almoço por favor se vestir imediatamente. Manter uma programação consistente vai ajudar as crianças a realizar tarefas designadas mais facilmente com menos problemas. Se possível, modelar as atividades e fazê-las com a criança para mostrar a ela o que fazer. As crianças com Asperger podem não serem capazes de aprender por simples observação. Elas devem ser ensinadas, passo a passo, como fazer tarefas diárias. Oferecer recompensas para a conclusão atempada de todas as tarefas. Algo tão simples como um gráfico de etiqueta pode ajudar a modificar o comportamento.

Eliminar as distrações

Muitas crianças com Asperger têm dificuldade de processar mais de um tipo de estímulos ao mesmo tempo. Eliminar as distrações, como televisão, música, computador ou outros dispositivos eletrônicos. Estabelecer uma regra que a criança não pode ter acesso a qualquer um destes dispositivos até a tarefa designada ou atividade for completada. Minha filha respondeu muito bem a isso como ela ficou mais velho e esses itens tornou-se mais importante para ela. Certifique-se de que a criança está realmente a ouvir. Você pode precisar tocar em seu braço ou ombro antes de lhes pedir para fazer alguma coisa. Se eles já estão ocupados com uma atividade que pode ter um momento ou dois para eles para mudar para a nova tarefa.

Estilo de personalidade

Crianças com Asperger aprendem a  se comportar de maneira diferente do que as outras crianças. Muitas crianças vão aprender o que fazer por simples observação e seguir as regras estabelecidas porque esse é o comportamento esperado. Crianças Asperger muitas vezes precisam de um motivo concreto para executar uma tarefa.


sexta-feira, 22 de março de 2013

quarta-feira, 20 de março de 2013

* Breve discussão sobre o impacto de se ter um irmão com transtorno do espectro do autismo.


Rafael e Vitor, grandes irmãos, grandes amigos.
by Pelo Direito dos Autistas (Notas) on Terça, 19 de março de 2013 às 08:52
Numa pesquisa realizada por Altiere e Kluge (2009), foram entrevistadas cinquenta e duas famílias com filho com TEA, com o objetivo de explorar as dificuldades e os sucessos em criar um filho com diagnóstico de TEA. Os autores observaram que muitos pais apresentaram uma grande dificuldade em prover uma vida normal também ao irmão sem deficiência. Muitos relataram comportamentos de ciúmes, uma vez em que o filho com autismo exige uma grande demanda de atenção. Outros relataram que embora reconheçam que o irmão sem deficiência busca de alguma forma ajudar nos cuidados gerais do irmão com autismo, é evidente que esse esforço gera um significativo nível de estresse nesse irmão. Segundo Altiere (2006), a maior parte da literatura sobre famílias com filho com autismo foca na relação mãe e filho e excluem análises da relação entre os irmãos, o autor destaca a necessidade de estudos que visem maior investigação empírica a fim de compreender melhor o impacto no irmão sem deficiência de se ter um irmão com autismo.Segundo McIntyre e Quintero (2010), a mudança no papel tradicional do irmão com desenvolvimento normal, pode resultar em problemas adaptativos tanto dentro do ambiente familiar, como em ambientes sociais, como a escola por exemplo. Para esses pesquisadores, a literatura indica que irmãos de criança com autismo apresentam menos comportamentos sociais e se queixam de sentirem-se solitários, quando comparado a irmãos sem deficiência. No entanto tal diferença não é observada quando se compara irmão de criança com autismo com irmão de criança com retardo mental, Síndrome de Down ou atraso na linguagem (MCINTYRE; QUINTERO, 2010).Para Sifuentes e Bosa (2010), é comum que as mães se sintam sobrecarregadas em cuidar do filho com TEA e exercer quaisquer outras atividades, como por exemplo, dar atenção ao irmão sem deficiência. Além desse filho estar exposto a um significativo nível de estresse e depressão no ambiente familiar, o aumento de expectativas e responsabilidades e um menor envolvimento parental, também podem estar presentes (MCINTYRE; QUINTERO, 2010)
É comum que o irmão sem deficiência procure compensar a sobrecarga de cuidado da mãe exercendo o cuidado direto ao irmão com TEA, buscando cuidar, brincar, ajudar na limpeza higiênica ou também através de ajuda indireta, como por exemplo, nos afazeres da casa.Torrens (2006) indica que nem sempre o irmão com desenvolvimento normal verá o papel decuidador como algo positivo. Em alguns casos pode existir receio com relação à reação dos amigos. Também há relatos de irmãos que se preocupam com a possibilidade de contágio, principalmente em casos em que existe falta de informação sobre a deficiência. Uma das questões mais recorrentes citadas pelo autor é a de querer compensar a deficiência do irmão buscando uma independência precoce.Ainda segundo Torrens (2006), dificuldades podem emergir da relação dos pais com o irmão não deficiente. Falar da deficiência do irmão, compartilhar a atenção entre os filhos de modo que o irmão não deficiente não se sinta excluído e por fim a dificuldade de exigir responsabilidades que não serão bem aceitas;estão entre as questões mais recorrentes. Mohamed (2010) indica que há na literatura pesquisas que demonstram que muitos irmãos na família podem prejudicar ainda mais a questão da divisão de atenção entre os filhos:como o filho com autismo demanda maioratenção, o irmão sem deficiência pode sentir-se negligenciado.McIntyre e Quintero (2010) realizaram uma pesquisa com quarenta e três famílias americanas, sendo que aproximadamente metade delas têm um filho em idade pré-escolar com TEA e outro em idade escolar com desenvolvimento normal. A outra metade das famílias, constituintes do grupo controle, também tem um filho em idade pré-escolar, porém sem atraso no desenvolvimento e outro filho em idade escolar também com desenvolvimento normal. Foram comparados os relatos de pais e professores sobre a adaptação social, comportamental e acadêmica entre irmãos de famílias com ou sem filho com TEA.Não se encontrou, no entanto, nenhuma diferença significativa. As autoras salientam, contudo, que devido o estresse familiar e depressão serem mais frequentes em famílias com filho com TEA, irmãos desse tipo de família são mais vulneráveis a possíveis dificuldades adaptativas no decorrer da vida.Segundo Rao e Beidel (2009), de modo geral os irmãos de crianças com TEA apresentam mais problemas comportamentais e adaptativos quando comparados ao grupo controle. Quando se comparam as diferenças entre os gêneros, irmãs apresentam melhor auto-imagem e senso de pertencimento social que os irmãos.Todavia, Altiere (2006) faz um contraponto a esse aspecto ao indicar que os próprios irmãos podem sentir como sendo recompensador cuidar do irmão autista, mesmo que a família possaachar isso uma tarefa prejudicial. Além disso, ainda segundo o autor, a ajuda do irmão sem deficiência no cuidado direto ao irmão autista suaviza a demanda de cuidado dos pais. O pai, que exerce um papel fundamental no apoio psicológico para a mãe, terá maior disponibilidade de ajudá-la e como consequência o nível de estresse familiar tenderá a diminuir.Uma pesquisa realizada por Gomes e Bosa (2004), também sustenta esse mesmo ponto de vista. Os autores realizaram um estudo com o objetivo de investigar a presença de indicadores de estresse e qualidade das relações familiares em irmãos de indivíduos com e sem TGD. A amostra foi composta de sessenta e duas crianças e adolescentes entre as idades de oito a dezoito anos e foi dividida em dois grupos, o primeiro composto de trinta e dois irmãos de crianças com TGD e o segundo, o grupo controle, composto de trinta irmãos de crianças com desenvolvimento típico, sendo que em ambos os grupos metade era composta por homens e a outra metade por mulheres. Os autores utilizaram diversos instrumentos, tais como uma ficha sobre dados demográficos e identificação de estressores, uma ficha sobre informações sobre o portador de TGD, Escala de Estress Infantil – ESI e um inventário de Rede de Relações. Os resultados encontrados
apontam para uma ausência de indicadores de estresse em ambos os grupos. Os autores discutem os resultados sugerindo que os benefícios provenientes dos serviços de saúde utilizados pelas famílias do primeiro grupo, justificam tal ausência. Essa fonte de apoio social, por sua vez, além de suavizar os fatores estressantes no irmão sem deficiência, faz com que o advento de se ter um irmão com TEA não seja tão adverso.
Fonte : Universidade Presbiteriana MackenzieCCBS – Programa de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento

segunda-feira, 11 de março de 2013

* Sintomas da Síndrome de Asperger.

Um diagnóstico preciso e seguro do Asperger

 
 
Como sempre afirmamos, cada criança é um mundo e não se pode generalizar. Menos ainda nos casos de Asperger. Um diagnóstico preciso e seguro só poderá ser dado por um médico especialista, assim como o devido tratamento.
No entanto, existem algumas características que podem ser observadas pelos pais quando seus filhos tenham entre 2 e 7 anos de idade. Normalmente, uma criança com Asperger pode apresentar algumas características com maior frequência. Aqui, apresentamos algumas:

1- Habilidades sociais e controle emocional

- Não desfruta normalmente do contato social. Relaciona-se melhor com adultos que com crianças da mesma idade. Não se interessa pelos esportes.
- Tem problemas de brincar com outras crianças. Não entende as regras implícitas do jogo. Quer impor suas próprias regras, e ganhar sempre. Talvez por isso prefira brincar sozinho.
- Custa-lhe sair de casa. Não gosta de ir ao colégio e apresenta conflitos com seus companheiros.
- Custa-lhe identificar seus sentimentos e os dos demais. Apresenta mais birras que o normal. Chora com facilidade por tudo.
- Tem dificuldades para entender as intenções dos demais. É ingênuo. Não tem malícia. É sincero.

2- Habilidades de comunicação

- Não pode olhar nos olhos quando fala contigo. Crê em tudo aquilo que lhes dizem e não entende as ironias. Interessa-se pouco pelo que dizem os outros. Custa-lhes entender uma conversa longa, e muda de tema quando está confusa.
- Fala muito, em tom alto e peculiar, e usa uma linguagem pedante, extremamente formal e com um extenso vocabulário. Inventa palavras ou expressões idiossincrásicas.
- Em certas ocasiões, parece estar ausente, absorto em seus pensamentos.

3- Habilidades de compreensão

- Sente dificuldade em entender o contexto amplo de um problema. Custa-lhe entender uma pergunta complexa e demora para responder.
- Com frequência não compreende uma crítica ou um castigo. Assim como não entende que ele deve portar-se com distintas formas, segundo uma situação social.
- Tem uma memória excepcional para recordar dados e datas.
- Tem interesse especial pela matemática e as ciências em geral.
- Aprende a ler sozinho ainda bem pequenos.
- Demonstra escassa imaginação e criatividade, por exemplo, para brincar com bonecos.
- Tem um senso de humor peculiar.

4- Interesses específicos

- Quando algum tema em particular o fascina, ocupa a maior parte do seu tempo livre em pensar, falar ou escrever sobre o assunto, sem importar-se com a opinião dos demais.
- Repete compulsivamente certas ações ou pensamentos para sentir-se seguro.
- Gosta da rotina. Não tolera as mudanças imprevistas. Tem rituais elaborados que devem ser cumpridos.

5- Habilidades de movimento

- Possui uma pobre coordenação motora. Corre num ritmo estranho, e não tem facilidade para agarrar uma bola.
- Custa-lhe vestir-se, desabotoar os botões ou fazer laço nos cordões do tênis.

6- Outras características

- Medo, angústia devido a sons como os de um aparelho elétrico.
- Rápidas coceiras sobre a pele ou sobre a cabeça.
- Tendência a agitar-se ou contorcer-se quando está excitado ou angustiado.
- Falta de sensibilidade a níveis baixos de dor.
- São tardios em adquirir a fala, em alguns casos.
- Gestos, espasmos ou tiques faciais não usuais.

sábado, 2 de março de 2013

* Como escolher atividades para crianças com Sìndrome de Asperger.


Passo a passo

  1. Escolha livros que tenham algum tipo de interação. Livros pop-up, livros com imagens coloridas ou texturas interessantes podem deixá-lo entretido e além disso, ele ainda aprenderá novas palavras.
     2. Vá ao parque. Exercícios são uma grande forma das crianças desabafarem. Playgrounds melhoram as habilidades motoras além das crianças se divertirem nos carrosséis, escorregadores e no balanços.
 
     3. Assista televisão ou filmes juntos e fale sobre os personagens. Você pode explicar o uso do sarcasmo em uma comédia ou explicar porque alguém chora em um drama. Isso pode funcionar como um tutorial que ajudará o seu filho no dia a dia.
 
     4. Mantenha quebra-cabeças por perto. Crianças com síndrome de Asperger precisam desenvolver suas habilidade espaciais. Quebra-cabeças ou formatos de qualquer tipo são uma maneira divertida de fazer com que as crianças trabalhem com as mãos e pensem como encaixar as peças juntas.
 
     5. Jogue jogos de tabuleiro juntos. Isso proporciona interação social da maneira que crianças com Asperger se sentem mais confortáveis. E, como todas as crianças, jogos ajudam as crianças a aprender a lidar com a derrota.
 
    6. Cantem juntos. Pesquisas mostram que a música tem um poder importante na socialização em crianças com Asperger. Além disso, como todo mundo, providencia um momento agradável aprendendo novas palavras quando são encaixadas na música.
 
 

sexta-feira, 1 de março de 2013

* Reportagem: Autismo desaparece em algumas crianças quando elas crescem.

Pesquisa observou 34 jovens de até 21 anos, que tinham sido diagnosticados com a síndrome.

 
Algumas crianças com diagnóstico de autismo quando pequenas veem desaparecer completamente seus sintomas quando crescem, segundo um estudo realizado nos Estados Unidos. "Embora o autismo geralmente persista durante toda a vida, esta descoberta permite pensar que a síndrome poderia experimentar evoluções muito diversas", afirmou Thomas Insel, diretor do Instituto Americano de Saúde Mental (NIMH, na sigla em inglês), que financiou os trabalhos.

A pesquisa foi realizada por Deborah Fein, da Universidade de Connecticut (nordeste), com 34 jovens de 18 a 21 anos, que tinham sido diagnosticados com autismo em idades muito retomas e que, com o passar do tempo, tinham uma vida completamente normal. Estes jovens não apresentavam mais problemas de expressão, comunicação, reconhecimento de rostos ou socialização, sintomas característicos do autismo.

A pesquisa, publicada na revista "Child Psychology and Psychiatry", se concentrou em saber se o primeiro diagnóstico de autismo era suficientemente exato e se os sintomas efetivamente tinham desaparecido.
A resposta foi afirmativa nos dois casos, destacou Insel.

Os resultados deste estudo levam a crer que as dificuldades de socialização destas crianças eram mais brandas, embora tenham sofrido problemas de comunicação e movimentos repetitivos tão severos quanto os demais autistas. Para a avaliação mental destes 34 indivíduos estudados, os pesquisadores usaram testes cognitivos e de observação comum, bem como questionários enviados aos pais.

Para participar do estudo, os jovens tinham que estar em cursos regulares na escola ou na universidade e não se beneficiar de nenhum serviço especial para autistas. No entanto, a pesquisa não conseguiu determinar a proporção de crianças diagnosticadas com autismo que no futuro verão desaparecer os sintomas. "Todas as crianças autistas são capazes de progredir com as terapias intensivas. Mas no estado atual dos nossos conhecimentos, a maioria não chega a fazer os sintomas desaparecer", disse Deborah, que espera que novas pesquisas ajudem a entender melhor os mecanismos desta doença.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

* Dia Internacional da Síndrome de Asperger.

 
Hoje eu parei um pouquinho depois de um dia de trabalho e fiquei pensando em tudo que tenho vivido ao lado do meu Vitor. Tantas descobertas, tantas angústias, tantas mudanças.
Quando recebi o primeiro diagnóstico do Vitor ele tinha apenas 2 anos e meio, e não me esqueço do que estava escrito naquele relatório do neuropediatra que o acompanhava: "Portador de transtorno invasivo do desenvolvimento ainda não definido, com grandes características de Síndrome de Asperger". Até aquele momento eu nunca tinha ouvido falar em Síndrome de Asperger e de repente me vi envolvida nesse admirável mundo novo. Foi um choque, mais pior era ver o sofrimento do meu filho sempre que estava em novos ambientes ou em contato com novas pessoas. Após receber esse diagnóstico, fui atrás de toda informação que me fizesse compreender o que se passava com meu filho, sofremos e choramos juntos, nos isolamos, e aos poucos fomos nos abrindo para novas situações. Sempre juntos, cada passeio era comemorado, e aos poucos fui vendo lindos sorrisos no rostinho do Vitor, fui vendo ele interagir, primeiro com nossos parentes e aos poucos com as outras pessoas.
Até hoje passamos por momentos difíceis, mais a cada dia tenho me alegrado com coisas muito simples que normalmente não observamos em uma criança neurotípica, como cumprimentar um estranho, sentar em um restaurante, passear no Shopping, dar um recado, pedir algo ou brincar com outras crianças, tudo parece tão simples, tão natural.
Sempre fui uma pessoa muito agitada, inquieta (acho que até hiperativa) e de forma muito suave, Deus tem me ensinado a parar um pouco, curtir coisas muito simples e me alegrar com o que parece trivial.
Agradeço a Deus, que me deu essa chance de ver o mundo com as lentes da síndrome de Asperger, e com toda certeza meu mundo ficou mais belo, e coisas muito simples passaram a ter mais beleza, mais "vitória".

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

* Cinema em família.

 
Dia muito especial!
 
Foi a primeira vez que eu fui ao cinema com o Vitor. A um tempinho atrás eu até pensei que esse dia não chegaria pois ele não parava para assistir nenhum filme, apenas alguns desenhos bem curtos.
Ele já foi ao cinema com a escola no ano passado assistir A Era do Gelo 4, a professora disse que ele apresentou razoável interesse, comum a idade (5 anos). O que ele gostou mesmo foi de passear com os colegas da escola.
Também já tinha ido ao cinema com a sua Tia Sila e os primos, eles me contaram o mesmo que a professora, que seu interesse foi razoável mais que ele demonstrava muita alegria de estar com os primos.
Bom, como a parte de socialização do Vitor está com grandes progressos, achei que era o momento de ir pessoalmente ver como ele reagia no cinema.
Fomos todos juntos (Papai Wilson, Eu, o irmão Rafael e o Vitor), escolhemos assistir Detona Ralph 3D o que foi legal, pois ele tinha que permanecer de óculos. Deu tudo certo. Ele ficou quieto e com os óculos durante o filme inteiro (claro que com muita pipoca e refrigerante).
Claro que durante o filme ele ficou o tempo inteiro questionando tudo o que acontecia, percebi que o Vitor observava o seu irmão e fazia tudo igualzinho e que todo o tempo ele demonstrava estar muito feliz (e eu também).

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

* Facilitando a volta às aulas para crianças Aspies.

O início do ano escolar é um momento cheio de surpresas e ansiedades para todos, pais, professores e principalmente para as crianças. Em especial para uma criança com síndrome de Asperger já que o início das aulas provoca intensa ansiedade. Mesmo se ela estiver voltando para a mesma escola há inúmeras mudanças e novas situações que deverá enfrentar. Acordar mais cedo, novos professores, novos colegas, novas salas de aula, novos livros, uma nova programação e novas rotinas! Sabendo que Aspies se saem melhor quando sabem o que esperar e, o que responder, que foram preparadas algumas para aliviar a ansiedade escolar em crianças com Asperger(e seus pais) proporcionando uma transição mais suave a esta nova etapa:
 
1 – Prepare o seu filho: Mostre no calendário o dia que as aulas vão iniciar, conte regressivamente os dias com ele, deixe-o sempre a vista. Faça a preparação do material com eles, encapar, comprar(se possível) etc. Duas semanas antes de iniciarem as aulas comece preparando seu “relógio biológico” o acordando mais cedo do que quando em férias até chegar o mais próximo do horário que deverá acordar para ir a escola. Tente sempre que possível, ver o mundo através de seus olhos e discutir os detalhes de quem, o quê, onde, quando e como ele vai experimentar esta nova fase (vocês pais já foram para escola, use sua experiência para se colocar no lugar dele). Certifique-se de dar uma certa quantidade de informações por vez para evitar sobrecarregar o seu filho.

2 – Prepare o professor: O professor é o seu parceiro mais importante para garantir o sucesso de seu filho na escola. Desde o início, certifique-se em desenvolver uma relação aberta e positiva com ele. Reúna-se com o seu professor e compartilhe os pontos fortes do seu filho e assim como suas dificuldades. Se possível junto com o professor do ano anterior, pois este já tem uma maior entendimento das necessidades e potencialidades de seu filho. Forneça ao professor um resumo (por escrito) de como seu filho é e como a síndrome de Asperger se caracteriza nele (lembrando que cada criança é uma, pegar materiais prontos podem ser devastadores o mellhor a ser feito e pegar estes mesmos materiais para se embasar, mas fazer um que fale do SEU filho). Escreva/Fale sobre as estratégias que já foram usadas e deram certo para seu filho. Lembre-se a ansiedade é geral, nenhum professor é obrigado a saber sobre as necessidades especiais de seu filho, ele precisa muito da sua ajuda, da sua orientação e colaboração.

3 – Mostre-me, não apenas diga: Visitem a escola antes do início das aulas, percorra com seu filho os trajetos na escola, sair da sala e ir ao refeitório, sala da orientadora, ginásio, biblioteca, caminhe e vá junto com ele descobrindo estes lugares, de uma maneira calma, serena e divertida. Faça deste dia um momento especial para vocês. Ao entrar nos lugares tente descrever como seria se ele já estivesse tendo aula e aja como seus colegas e professores estivessem ali(um teatrinho mesmo). Tais ensaios vão ajudar seu filho a praticar o que fazer, como fazer e vai se preparar para quando precisar, uma coisa a menos. Já pensou conhecer a escola, os amigos, professores, o barulho da criançada reunida e ainda ele nem saber onde é o banheiro? Por isso é neste ambiente seguro (junto com alguém que confia) a melhor maneira de orientá-lo para iniciar o ano letivo, esta experiência visual irá ajudar a construir um mapa na memória que irá ajudar a reduzir a ansiedade. Aproveite para ver, no site da escola, fotos do campus e professores, bem como para ler as descrições de classe, horários curriculares e eventos da escola.

4 – E seu filho ficar nervoso na escola: Converse com seu filho e juntos tentem descobrir o que ele fazer para manter a calma. O oriente caso ele por algum motivo ficar nervoso na sala ou na escola: por causa dos estímulos sensoriais, tarefa difícil etc o que pode fazer para diminuir a ansiedade. Talvez um canto calmo, sala de música (claro com autorização), sair do local para tomar água, falar com a pessoa que pode ajudá-lo, ler uma revista/gibi etc. neste item vai depender do como seu filho se comporta, o que o distrai. Ensine ele a usar isso sempre que precisar e claro, passe esta informação para a coordenação e professores.
Preparação, planejamento e prática podem ajudar a aliviar a ansiedade escolar em crianças aspies. Desejo-lhes boa sorte e tenham um ano letivo maravilhoso!
 
*fonte: (southeastpsych.com)Traduzido e adaptado por Franciane Dal Pizzol, psicóloga especializada em trabalhar com crianças com asperger e suas famílias. Ela oferece terapia individual na clínica e online, treinamento de habilidades sociais. Para mais informações, visite www.aspergeronline.com.br .
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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

* Volta às aulas 2013.

 
Realmente não tem sido fácil. Esse já é o terceiro ano do Vitor na mesma escola, e mesmo contando com o apoio de toda a equipe pedagógica, tenho tido muita dificuldade em conseguir deixá-lo na escola. Ele acorda relativamente calmo, se arruma sem grandes dificuldades, vai no carro conversando e cantando, mais na hora de entrar  tem sempre um drama. O fato é que quando eu vou embora ele fica muito bem, interage bem com os colegas, participa das atividades propostas com interesse e quando eu volto para buscá -lo ele sempre está feliz. Nunca é fácil e tranquilo deixá-lo na sala de aula, mais hoje foi um pouco mais dificil pois ele me segurou forte e ficou com os olhos cheios de lágrima. Procurei demonstrar força e deixei ele lá no pátio, aos cuidados da coordenadora e da psicopedagoga, e fui embora ouvindo seu choro e engolindo o meu. Chegando em casa, liguei para a escola e me disseram que ele já estava fazendo as atividades na sala com o restante da turma.
Parece cruel, mais meu esforço é fazê-lo entender que ele precisa ficar ali, confio na escola que escolhi para meu filho e sei que ele não está desamparado na minha ausência.
Vitor sentadinho ao lado da sala de aula. Que preguicinha!!!
 


* Aventuras de um pequeno Asperger em Maceió.


Finalmente chegou o dia tão esperado pelo Vitor desde que eu disse a ele que viajaríamos para Maceió. Por mais de 1 mês ele perguntava diariamente se era naquele dia  que ele iria "de avião prá o Maceió".
Vitor se comportou relativamente bem no avião, e chegando à Maceió pude perceber o encantamento dele ao ver o mar pela primeira vez. Não foi muito fácil para eu e meu marido controlar os impulsos dele, ele queria ficar solto, e não demonstrava nenhum medo das ondas do mar o que me rendeu oito dias de muita tensão.
Era bonito de ver seus olhinhos brilhantes em meio a tantas novidades: Passeios de barco, restaurantes diversos, feiras de artesanato, muitas praias, shows, e um turbilhão de estímulos que o envolviam.
Esperei 5 anos para levá-lo à praia e acho que fiz bem, aproveitei o melhor momento dele, e apesar das dificuldades que só quem tem um Asperger pode entender, foi uma experiência maravilhosa.
 
 
 
 

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

* Visita ao dentista.

Vitor no colo do papai para sua primeira visita ao dentista.
A primeira visita do Vitor ao dentista demorou um bocado para acontecer. Confesso que eu tinha medo desse dia. Afinal, ele não costuma ser muito simpático com médicos ou dentistas, mais minha estratégia foi muito boa.
Marquei com o dentista que atende no clube e ai rolou aquela "chantagem" básica: - Filho, se você se comportar direitinho depois eu te levo pra dar um mergulho.
Não é que funcionou bem. O dentista era bem tranquilo, teve bastante paciência, mais mesmo assim o papai precisou segurar o Vitor no colo para ele abrir a boca.
Como eu tinha medo de levá-lo ao dentista e acabar vendo mais um daqueles chiliques, sempre cuidei direitinho dos dentinhos do Vitor e o resultado não podia ser melhor, nenhuma cárie e todos os dentinhos no lugar certo.
Difícil foi conseguir tirar foto. Ele não parou um segundo.