segunda-feira, 16 de maio de 2011

Momentos de descobertas


No dia 10 de janeiro de 2010, após ter tido uma grande discursão com meu pai por achar que ele estava se afastando e até mesmo criticando meu filho em meio a uma profunda tristeza eu me coloquei em oração pedindo a nossa senhora que me iluminasse e me fizesse compreender o que meu filho tinha. A partir deste dia eu diariamente rezava o terço e entre outras intenções estava a súplica para meu Vitor.

No mês de fevereiro de 2010 após conversar com a Elasir, uma colega de trabalho e relatar que eu acreditava que meu filho estava com defasagem em seu desenvolvimento devido à dificuldade em se integrar com as pessoas, ela disse aquilo que eu não queria ouvir embora soubesse que era necessário. Ela disse: "Se você suspeita que algo não está bem então leve ele a um neurologista, corre atrás, eu te dou o telefone de um bom médico".

Assim, dia 17/03/2010, eu, meu marido e meu filho fomos a nossa primeira consulta com o doutor Sérgio (neurologista pediátrico), lá, eu ouvi aquilo que nunca mais saiu da minha cabeça: "Seu filho tem um transtorno de desenvolvimento, precoce descrever qual, mas procure conversar com um psiquiatra infantil". Ele também solicitou um exame chamado BERA, que serve para verificar como a pessoa processa o que ouve, porém, para realizar o exame, a criança precisava estar dormindo, e como eu e o meu marido Wilson haviamos previsto, ele não dormiu mesmo recebendo duas doses do sedativo e não foi possível a realização do exame. Acho que eu poderia dividir minha vida e duas partes, sendo antes e depois da consulta como doutor Sérgio. Marcamos consulta com a doutora Rosa Horita, dia 19/03 e ela confirmou aquilo que o doutor Sérgio já havia dito, deixando claro que era cedo para qualquer diagnóstico, mas que ele deveria receber todo tipo de estimulação possível, incluindo a entrada na escola. E que deveria retornar em seis meses. Suspeitas que o Vitor era portador de Sindrome de Asperger nortearam aquela consulta.

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