segunda-feira, 16 de maio de 2011

Momentos de angústia


Tem algum tempo que eu desejo escrever sobre meu filho Vitor, acho que eu não tinha coragem, ou preferia não tocar no assunto nem comigo mesma. Ano passado, após já ter passado por muitos e sucessivos momentos desagradáveis com meu pequeno Vitor até então com 2 anos e 7 meses, já tinha notado que ele apresentava comportamento diferente das crianças da idade dele. Ele pouco falava, estranhava muito quase todas as pessoas, era extremamente apegado a mim e a cada dia eu notava que ele estava mais afastado dos nossos familiares que por sua vez já não se esforçavam para se achegarem a ele, devido às constrangedoras cenas de choro e pânico que ele apresentava. Por dentro eu me dividia em dois pensamentos, o primeiro e que certamente meu filho tinha algum problema de ordem social e por outro lado eu ficava tentando me convencer que era normal, que aquele comportamento passaria e que o Vitor seria como meu filho mais velho, o Rafael, uma criança altamente sociável, dócil e carismático.

Passeios a qualquer lugar, visitas de quaisquer pessoas era difícil até mesmo raro os momentos em que crises de pânico do Vitor não aconteciam sempre que encontrava alguém diferente. Com isso eu e meu marido sofríamos e aos poucos fomos deixando de querer sair de casa e sempre acabávamos brigando feio, por algumas vezes nossa separação parecia iminente. Ate idas ao pediatra eram sempre tumultuadas, a doutora que o atendia sempre passava muitos corticoides para ajudar com as frequentes crises de congestão nasal que ele apresentava após as crises de choro. Ela até suspendeu o leite de vaca suspeitando que ele era alérgico e por isso tinhas severas congestões nasais, resultado, quando ele completou 1 ao deixei de leva-lo a pediatras, parecia que quando mais eu tratava, mais agitado meu filho ficava.

Por conta das crises de choro facilmente ele estava com o nariz entupido e isso deixava o Vitor com um sono altamente agitado, cheio de tosses, apneias, e agitações, eu sentia que ele até dormia, mas não relaxava. Após uma noite de grande desespero com o Vitor acordei cedo e pedi a Deus que colocasse em meu caminho um bom otorrinolaringologista, e procurando no livro do convênio, consegui marcar uma consulta naquele mesmo dia com o doutor Paulo Eli, que apesar de muito sério foi um auxilio único para mim, suas medicações sempre foram certeiras e muito ajudaram a suavizar os problemas respiratórios do Vitor.

Exames de RX de cavún foram solicitados por ele duas vezes para verificar o tamanho das adenoides, eu levei a primeira vez ele tinha dois anos e a segunda vez já com três anos e em ambas, mesmo após exaustivas tentativas não foi possível colher imagens minimamente satisfatórias devido ao verdadeiro pânico que Vitor tinha ao realizar o procedimento.

Um comentário:

  1. Oi Flavia,

    Estou lendo sobre o seu filhinho Vitor e sobre os sintomas dele.

    Imagino a sua angustia porque estou passando pela mesma coisa.

    Ao ler sobre a congestao nasal dele, me leva mais a crer que os problemas que o seu filho tem sao exatamente dos que falo no meu blog! :(

    Eu acho que tendo tosse e congestao nasal, a unica coisa que o corpinho do seu filho estava tentando fazer era se desintoxicar naturalmente... por isso que quanto mais voce tratava mais agitado ele ficava!

    Por favor, visite. A homeopatia faz MILAGRES por estas criancas. Leia sobre homeopatia.

    Um abraco, que Deus fique com voce e com a sua familia!
    Julie

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